A grande aventura de ser pai
Por André Santoro
O dia: 6 de março de 2006. Manhã chuvosa em São Paulo. No horário marcado, estamos lá. Eu, Cris e Mateus ainda dentro da barriga da mãe. Na maternidade, depois da papelada de sempre, tomamos o rumo da sala de parto. A cesárea tinha sido marcada com antecedência, mas nem por isso a ansiedade era menor. O pai, vestido como manda o figurino, com avental, máscara, touca e protetor para os pés, aguarda ser chamado pela equipe médica. É a hora. Dentro da sala, cheiro de barriga queimada pelo bisturi. Lágrimas. Fotografias fora de foco. Belchior e Caetano se esparramam num pequeno aparelho de som ao lado da mesa de cirurgia. Mais lágrimas. Mais fotos. E, de repente, o choro. Nasceu! 4,025 kg. Um meninão, cheio de saúde. É o nosso filho. O meu filho.
Em casa, outra vida toma conta do ambiente. Fraldas, roupinhas, pomadas, lencinhos umedecidos, um quarto inteiro só para ele. E um pai que, apesar da experiência distante com os irmãos mais novos, ainda teria muito que aprender nos meses seguintes. Limpar o cocô, ajudar na amamentação isso ninguém conta, mas o início do processo é um bocado sofrido , esquecer das oito horas sagradas de sono (substituídas por litros de café)... Tudo isso faz parte de um processo que os especialistas começam a chamar de paternagem o cuidado do cotidiano que é exercido pela figura paterna. Nos meses e anos seguintes, os desafios são outros.
Os especialistas garantem: um pai presente e colaborativo ajuda, e muito, no desenvolvimento da criança, do primeiro choro até a adolescência. Na família tradicional não havia espaço para que o pai participasse ativamente da criação dos filhos. Hoje isso mudou e vários casais se abrem para uma experiência diferente, em que há uma partilha das responsabilidades de forma mais igualitária. Cada casal tem o seu jeito de cuidar dos filhos e, por isso, não há fórmulas mágicas para que todos encontrem um caminho saudável. Mas a aproximação paterna sempre vale a pena. "De um jeito ou de outro, ela traz um ganho significativo para os filhos", garante a psicóloga Milena da Rosa Silva, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. E você, o que está esperando? Nunca é tarde para trocar a primeira fralda ou para ajudar o filho com a lição de casa.
Em casa, outra vida toma conta do ambiente. Fraldas, roupinhas, pomadas, lencinhos umedecidos, um quarto inteiro só para ele. E um pai que, apesar da experiência distante com os irmãos mais novos, ainda teria muito que aprender nos meses seguintes. Limpar o cocô, ajudar na amamentação isso ninguém conta, mas o início do processo é um bocado sofrido , esquecer das oito horas sagradas de sono (substituídas por litros de café)... Tudo isso faz parte de um processo que os especialistas começam a chamar de paternagem o cuidado do cotidiano que é exercido pela figura paterna. Nos meses e anos seguintes, os desafios são outros.
Os especialistas garantem: um pai presente e colaborativo ajuda, e muito, no desenvolvimento da criança, do primeiro choro até a adolescência. Na família tradicional não havia espaço para que o pai participasse ativamente da criação dos filhos. Hoje isso mudou e vários casais se abrem para uma experiência diferente, em que há uma partilha das responsabilidades de forma mais igualitária. Cada casal tem o seu jeito de cuidar dos filhos e, por isso, não há fórmulas mágicas para que todos encontrem um caminho saudável. Mas a aproximação paterna sempre vale a pena. "De um jeito ou de outro, ela traz um ganho significativo para os filhos", garante a psicóloga Milena da Rosa Silva, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. E você, o que está esperando? Nunca é tarde para trocar a primeira fralda ou para ajudar o filho com a lição de casa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário